Petrópolis

A WEST VIAGENS LEVA A SUA ESCOLA OU A SUA EMPRESA A PETRÓPOLIS A CIDADE IMPERIAL

A História de Petrópolis começou há mais de 150 anos, pois a cidade servia de passagem entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais. D. Pedro I deixou-se seduzir pelo clima e beleza da Mata Atlãntica, o que o levou a adquirir a Fazenda do Córrego Seco em 1830.

A então fazenda deu origem a cidade, fundada em 16 de março de 1843 com um arrojado plano urbanístico. Características desse projeto podem ser apreciadas ainda hoje, quando se caminha pelas ruas do Centro Histórico, outrora sede da Fazenda Córrego Seco e em cujo coração encontra-se o Museu Imperial e tantos outros atrativos.

No século XIX Petrópolis recebeu muitos imigrantes alemães, italianos e portugueses, entre outros. Os alemães tiveram participação fundamental na construção da primeira estrada de ferro brasileira, em 1854, esta obra do Barão de Mauá lugava o Porto de Mauá à Raiz da Serra, facilitando, assim, o acesso à Petrópolis. à

A União Indústria foi inaugurada em 1861 e é a primeira estrada de rodagem brasileira, liga Petrópolis à Juiz de Fora, MG e dá acesso a recantos inesquecíveis.

Mesmo com a Proclamação da República e o exílio da Família Imperial, Petrópolis soube manter seu prestígio, sendo, inclusive, capital do Estado do Rio de Janeiro de 1894 a 1903. A partir de 1904, a antiga residência do Barão do Rio Negro torna-se casa de veraneio dos Presidentes da República. E em 1928, a cidade seria a primeira no país a receber uma rodovia asfaltada, a Washington Luís, que liga o Rio de Janeiro à Petrópolis.

A Cidade Imperial, como é conhecida, também tornou-se o reduto preferido de artistas, intelectuais e nobres, que aí se instalaram em suntuosas mansões ou em curiosas residências. é o caso de Santos Dumont, de Rui Barbosa, do Barão do Rio Branco, do Barão de Mauá, de Stefan Zweig, de Nair de Teffé, entre outros.

Atrações turísticas

Museu Imperial
Palácio construído em estilo neoclássico para ser residência de verão de D. Pedro II e D. Teresa Cristina. Destacam-se a coroa e o manto imperial, móveis, jóias, porcelana e peças de arte. Possui casa de chá e loja de souvenir.

Casa Barão de Mauá
Construção em estilo neoclássico. Foi residência do Barão de Mauá. Atualmente, sede do Executivo Municipal. Nela funciona um Centro de Informação Turística da PETROTUR.

Casa de Santos Dumont
Foi residência de verão de Alberto Santos Dumont, Pai da Aviação, sendo conhecida como “A Encantada”.

Catedral São Pedro de Alcãntara
Pedra fundamental lançada em 1884. Construção em estilo neogótico francês. No seu interior destaca-se a Capela Imperial, onde estão os restos mortais de D. Pedro II, Dona Teresa Cristina, Conde Deu e Princesa Isabel.

Museu Casa do Colono
Localizada no Quarteirão Castelãnea, que lembra a cidade de Kastellaum na região alemã de Hunsruck, local de origem de várias famílias que emigraram e colonizaram Petrópolis. É uma casa simples, com as paredes originais, em pau-a-pique com barro misturado a capim, o que evita fendas.

Palácio de Cristal
Localizado na antiga praça da Confluência foi construído nas Oficinas da Sociedade Anõnima de Saint-Sauvers Les Arras, na França em 1879, para a Associação Hortícola de Petrópolis, da qual era presidente o Conde Deu, marido da Princesa Isabel, destinado a servir de local para exposições e festas. Foi inaugurado em 1884.

A sua mais bela festa foi realizada no domingo de Páscoa de 1888, na qual a princesa Isabel junto a seus filhos, entregou cartas de alforria a escravos, a maioria indenizando os seus senhores com notável campanha desenvolvida na cidade.

Conhece-se pelo nome de Palácio de Cristal não apenas o pavilhão, produto da Revolução Industrial que acontecia na Europa, como o próprio logradouro, totalmente ajardinado e com repuxos.

Palácio amarelo
A Camara municipal de Petrópolis funciona neste prédio desde 1897, ano em que terminaram as obras de adaptação do prédio, que antes pertencera ao Barão de Guaraciaba.

As obras de adaptação do prédio só terminaram em junho de 1897, muito embora desde 31 de janeiro a Cãmara já funcionasse no seu novo endereço. O autor do projeto provavelmente é Harald Bodtker.

A parte mais famosa é a decoração da sala das sessões, considerada como a mais bela do gênero e chamada de Salão Hermogênio Silva. O seu decorador foi o também escultor Henrique Levy, e os tetos do vestíbulo e do Salão Nobre foram pintados por José Huss.

Atualmente funciona como a sede da Cãmara Municipal de Petrópolis.

Na parte exterior há uma praça, onde encontra-se o chafariz da águia, construído em 1899 por Heitor Levy. Os jardins, de autoria de Carlos Júlio Mayer, datam de 1897, sendo que em 1944 foram alterados por Burle Marx e o seu aspecto atual já sofreu algumas adaptações, desde então.

Mansão tavares Guerra
A linda casa da Avenida Ipiranga 716 é um imóvel representativo da arquitetura eclética do final do século XIX que continua intacto.

Também conhecida como a Casa dos Sete Erros, que na realidade não são erros e sim um estilo diferenciado de arquitetura.

Construída em 1884 por José Tavares Guerra, afilhado do Barão de Mauá. Seus jardins foram projetados pelo botãnico francês Auguste Glaziou. Na antiga estrebaria localiza-se o primeiro relógio de torre da cidade.

Para construir a mansão tipo “Queen Victoria”, foram importados grande parte do material (inclusive trabalhos em madeira de lei brasileira, lá entalhada), além de maçanetas e dobradiças de bronze, os brocados que revestem paredes dos salões, as lareiras de mármore de Carrara, os monumentais lustres e os apliques da famosa Fundição Barbedienne encimados por cristais Baccarat, assim como os espelhos, igualmente franceses, que cobrem parte das paredes do salão.

Os tetos pintados sobre tela ou diretamente na madeira (há outros exemplares na cidade), são obra do pintor alemão Schaeffer, que acabou aqui se radicando. No “fumoir” da sala de jantar, as pinturas são atribuídas ao pintor italiano Dall’Ara, que também pintou os afrescos da “Villa Itararé”, outra linda mansão nesta cidade. Um dos salões é todo forrado em seda e outro em papel trabalhado a ouro com relevos.

Relógio das Flores
Inaugurado em 1972 em comemoração aos 150 anos da Independência do Brasil.

Quitandinha
Construído em 1944 por Joaquim Rolla, para ser o maior cassino hotel da América do Sul, é em estilo normando, apresentando em seu interior o estilo Hollywoodiano.

O estilo normando é característico dos cassinos europeus que faziam sucesso na Normandia, antes da Segunda Guerra Mundial, e o interior lembra cenários de filmes americanos, daí o estilo no Brasil. Os ambientes foram decorados por Doroth Draper, cenógrafa dos filmes famosos de Hollywood.

Numa área de 50.000m2, o Quitandinha foi construído para ser a Capital do jogo bancado no Brasil. Banheiros em mármore, lustres com pingentes de cristal e um sistema de iluminação que seria suficiente para iluminar uma cidade de 60.000 habitantes. Seus salões podem abrigar até 10.000 pessoas simultaneamente.

A cúpula do Salão Mauá é a maior do mundo com 30m de altura e 50m de diãmetro, sendo comparada a redoma da Catedral de São Pedro em Roma; o Teatro Mecanizado com três palcos giratórios tem capacidade para 2.000 pessoas. O lago tem formato do mapa do Brasil com o farol na Ilha de Marajó.

Os hóspedes do Hotel Quitandinha eram milionários, atrizes, vedetes, políticos que desejavam obter o máximo em matéria de bem viver. Em 30 de maio de 1946, o Pres. Dutra proibiu o jogo no país e assim, o Quitandinha acabou não conseguindo sobreviver como hotel, seus apartamentos foram pouco a pouco sendo vendidos e a partir de janeiro de 1989 foi restaurado e atualmente a parte social é utilizada para congressos, eventos, shows e feiras.

Obelisco
O Obelisco é uma homenagem da Prefeitura Municipal de Petrópolis aos fundadores, isto é, a D.Pedro II, Conselheiro Paulo Barbosa da Silva, Caldas Vianna, Aureliano Coutinho, Júlio Frederico Koeler e a todos os colonos alemães que chegaram em Petrópolis a partir de 29 de junho de 1845.

Parque Cremerie
No local funcionou a antiga fábrica de queijos de Jules Buisson, em 1845 ele fundou a Cremerie Buisson, cujos produtos eram conhecidos em todo Brasil graças à sua excelente qualidade. Jules Buisson, viveu qual velho solitário numa pequena vivenda rodeada de jardins, com um belíssimo parque. Sua oficina de fabricação de queijos e manteiga era asseadíssima, confortável e segundo o Sr. Buisson éra quase um crime entrar ali um profanoâ€�.

Casa de Chocolate Patroni

Feche os olhos e pense no doce mais gostoso do mundo. Pensou?

Pois aposto que a delícia que veio à sua mente tem um nome que começa com “cho” e termina com…”late”!

Então que tal conhecer um pouquinho a história do doce mais amado do mundo?