Tribo Funi-ô
Na Apresentação para os Alunos e Professores, eles cantão, dançam, fazem Pinturas e mostram um pouco de sua cultura Indígena o qual no contato com eles, seus alunos poderão vivenciar um dia maravilhoso, podendo fazer perguntas, debates, ao vivo com os Indios e buscar um pouco o convívio entre os Índios e seus alunos.Dependendo da disponibilidade, eles levam artesanatos e objetos Indígenas de fabricação própria para Expor e vender na sua Escola. EXEMPLO: Brincos, Cordões, Pulseiras, Arco e Flechas, Zarabatanas, entre outros…
Apresentações
Interação com os Índios
Artesanatos
A Tribo Fulni-ôA tribo dos Fulni-ô possui cerca de 6 mil índios, sendo 800 crianças que utilizam os computadores principalmente para pesquisas escolares.
Os Fulni-ô são o único grupo do Nordeste que conseguiu manter viva e ativa sua própria língua – o Yaathe – assim como o ritual ancestral a que chamam Ouricuri, que atualmente realizam no maior sigilo. Na parte central das terras da reserva indígena é que se encontra assentada a cidade de Águas Belas, rodeada totalmente pelo território Fulni-ô.
Os preparativos para a mudança para a aldeia do Ouricuri se iniciam nas últimas semanas do mês de agosto. Todos os Fulni-ô que trabalham fora de Águas Belas, como funcionários, professores e policiais, durante a primeira semana do ritual pedem licença para se ausentarem do trabalho e se concentrarem na aldeia do Ouricuri; os que podem, permanecem sem sair durante todo o ritual. Todos os Fulni-ô têm como norma a proibição de falar do ritual. Os anciãos asseguram que aqueles que infringiram esta norma tiveram morte estranha. Sem dúvida, esta é uma advertência para evitar a quebra do sigilo.
Uma parte do que acontece na aldeia do Ouricuri é de domínio público. Sabe-se assim que há áreas onde as mulheres não podem entrar, embora elas tenham conhecimento das atividades que se realizam nesses lugares. Durante a noite os homens dormem separados das mulheres, estas nas casas e aqueles nos galpões. Durante os meses do ritual está proibido manter relações sexuais dentro da aldeia do Ouricuri. Embora não se pratique uma abstinência sexual absoluta, respeita-se o lugar sagrado do ritual, mantendo este tipo de relações fora da aldeia. Está proibido também tomar bebidas alcoólicas, escutar música e, inclusive, assobiar. Quando um Fulni-ô na cidade ou na aldeia do Posto Indígena toma alguma bebida alcoólica, não pode ir à aldeia do Ouricuri. Por esse motivo nesta época evitam tomar qualquer bebida embriagante.
No ritual do Ouricuri, o Ia-tê desempenha um papel fundamental, já que é a língua preferencialmente falada durante as suas quatorze semanas de duração. e aí que se socializam os membros mais jovens pelo ensino de um código simbólico diferente daquele utilizado pela sociedade envolvente.